MEUS CINCOENTA E OITO ANOS
No dia 01.05.1955 cheguei ao mundo em uma família de 10 filhos, eu o quinto. Conta a história que minha irmã Rosa Batista estava passeando comigo e deixou eu cair na vala, provocando em mim uma cicratiz, a primeira de outras que viriam, isso antes dos 02(dois) anos. Cresci na Padre Julio Maria, 364, próximo am praia do Cruzeiro aqui em Icoaraci e ali permaneci até os meus 28(vinte e oito) anos, carregando até hoje para os mais chegados o apelido de Zambeta. Brinquei de bola, joguei peteca, tomei banho na praia do Cruzeiro, Redentor, frequentei o cine Ypiranga, pesquei na cabeceira da ponte, frequentei a Igreja Matriz na época do Monsenhor. Estudei na Escola Paroquial, fui aluno do colégio Avertano Rocha, colégio Magalhães Barata e cheguei a Ufpa, concluindo o curso de Direito, abraçando a profissão de advogado. Advoguei, fui funcionário do Banco do Brasil, exerci lá o cargo de advogado e através do Banco conheci aproximadamente 100 municípios no Estado, pois viajava muito. Pedi demissão em 1995, estava em Santarém, onde morei por 03(três) anos, bem como morei em Xinguara e Marabá. Retornei em 1995 para Icoaraci e aqui fiquei. Casei em 29.07.1983 com Maria das Dores da Costa Araújo( Dora Costa), depois de aproximadamente 10(dez) nos de namoro, recorde que foi superado pelo Enio Munhoz, meu querido sobrinho. Da união chegaram André Araujo, o primogênito e Vitor Morte, fazendo uma família feliz, unida, permanecendo até hoje. Aprendi a gosta do Remo, Flamengo e Corinthians, adoro a Estação Primeira de Mangueira. Ainda adolescente aprendi a dançar no tabocão, balneário bar, onde ia ouvir música com o primo Djalma que tomava conta do local. A música MPB apredi a ter gosto, não tendo nenhum cantor ou cantora como idolo. Tentei ser empresário, fui dono de bar, restaurante, açougue, carro de lanche, mas, ainda criança vendi na rua pupunha, amendoin, canjica, picole e ainda tive tempo de vender hortigranjeiro na frente do mercado, uma vez que meus vós paterno tinham horta, como sempre, eu que ia empurrar o carro de mão para e fazer a venda, mas o destino quis que fosse advogado. Fiz amigos, mas com certeza na profissão ganhei inimigos, pois não agradamos a todos, pois quem perde uma questão para o cliente não é ele e sim o advogado, se o preso não é liberado, sempre a culpa é do advogado. A minha maior qualidade, digo eu, é procurar atender a todos, servir ao próximo, sem olhar a que, uma personalidade que não muda, fazendo assim muitos "amigos", pois não vejo a maldade em ninguém. Por fim agradeço aos meus pais, avós, irmãos, sobrinhos, cunhadas e cunhados, tios, primos, esposa, filhos, amigos pela pesença deles nessa minha vida, que é brilhante, fazendo um homem feliz pelo que é e tem. Agora sim agradecer, de todo o coração e sempre a toda hora, instante e em qualquer lugar a Deus pelo dom da vida, de me ter feito homem, com erros e acertos, mas sempre procurando um lugar para chegar. Hoje, com licença, comemorarei em família e no final da tarde junto com o Remo no Mangueirão.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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