terça-feira, 6 de janeiro de 2015

FELIZ 2015



No primeiro dia do ano de 2015, as primeiras horas, a Dora Costa, Maelem Monteiro e eu fomos até Bragança/Ajuruteua passar os dois primeiros dias do ano por lá, e na Vila de Ajuruteua já estavam a Valéria Barata, o Rafael, seus dois filhos, sua mãe Ângela e um casal de amigos de Valéria que moram em Viseu(PA). A viagem de ida e volta foi pela Rota Turística, como é chamada, saindo de Castanhal até Bragança/Ajuruteua(PA), passando por São Francisco do Pará, Jambuaçu, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema, Bragança e Ajuruteua. A viagem por aquela rota foi feita pela bela paisagem (igarapés, antiga estrada de ferro, sem trânsito de veículos pesados), mas o problema são as lombadas, conferi 98 no trecho entre Castanhal/Capanema, que é de aproximadamente 100km, aumentando o tempo de viagem, entretanto, muito bom para dirigir e quem não tem pressa de chegar. Chegamos à Vila de Ajuruteua, no dia 01.01.2015, estava lotada de gente, carros, bem como a praia cheia de banhistas e a beleza da praia encanta, principalmente na maré baixa, com uma visão exuberante. Ficamos em frente ao mar, com o barulho das ondas e o vento que não parava de balançar a rede, um convite par um bom descanso e um promissor início de ano.  Um passeio pela praia com a maré baixa e com menos gente, sem nenhuma agonia, pois só voltaríamos no dia seguinte. Entretanto, nem tudo é um mar de rosa, uma vez que as barracas e casas enfeiam o local, invadindo a praia, tomando conta da beleza natural. O lixo deixado na praia pelos banhistas que dela usufruem como sacos plásticos, garrafas pet, copos descartáveis, coco seco jogado na praia e os usados recentes, fezes de cachorro, além de pedaços de madeira e muita palha seca, demonstrando que a prefeitura não faz a limpeza. Não posso culpar só a Prefeitura pelo descaso, os visitantes, que usam a praia fazem de mau uso, deixando tudo na praia, sem coletarem o lixo para depositar em alguma lixeira, que deveria ser colocada pela Prefeitura, o que não existe. No outro dia ao show, no que eles chamam de praça, e lá por volta das 06hs da tarde do dia seguinte, o lixo era encontrado em toda parte.  Outro grande problema são os sons automotivos, com mais de 10 carros e um som de péssima qualidade no maior volume, sem entender o que se ouvia, acabando com o passeio noturno pela vila. Para finalizar tenho a dizer que o passeio, a estadia na praia foi maravilhosa, com gente formidável, agradecendo a Deus pelo que ele nos proporcionou, esperando voltar outros dias naquela Vila. Fica a sugestão imediata, que seja feita a retirada das barracas e casas da beira da praia, pois tiram a beleza do lugar e destoando com a natureza, sem ter pena de ninguém uma vez que os que se dizem proprietários sabem do mal que cometeram e da ilegalidade das construções, sem indenizar ninguém, pois as construções são ilegais. Outra medida é fazer um grande estacionamento na entrada da Vila, sem direito que os  veículos circulem por lá, colocando charretes ou conduções para o transporte de passageiros pela Vila, não prejudicando o meio ambiente, deixando ela a mercê dos turistas para andar a pé, na tranquilidade, com ruas  tomadas pela areia. Ora, quando nos deslocamos a Jericoacoara, no Ceará, fazemos isso, bem como em Cotijuba e Algodoal, aqui no Estado, com certeza devemos fazer isso em Ajuruteua, deixando a praia e vias para os que dela vão usufruir. A internet e água de qualidade fizeram falta.