No primeiro dia do ano de 2015, as primeiras horas, a Dora
Costa, Maelem Monteiro e eu fomos até Bragança/Ajuruteua passar os dois
primeiros dias do ano por lá, e na Vila de Ajuruteua já estavam a Valéria
Barata, o Rafael, seus dois filhos, sua mãe Ângela e um casal de amigos de
Valéria que moram em Viseu(PA). A viagem de ida e volta foi pela Rota
Turística, como é chamada, saindo de Castanhal até Bragança/Ajuruteua(PA),
passando por São Francisco do Pará, Jambuaçu, Igarapé-Açu, Nova Timboteua,
Peixe-Boi, Capanema, Bragança e Ajuruteua. A viagem por aquela rota foi feita
pela bela paisagem (igarapés, antiga estrada de ferro, sem trânsito de veículos
pesados), mas o problema são as lombadas, conferi 98 no trecho entre
Castanhal/Capanema, que é de aproximadamente 100km, aumentando o tempo de
viagem, entretanto, muito bom para dirigir e quem não tem pressa de chegar.
Chegamos à Vila de Ajuruteua, no dia 01.01.2015, estava lotada de gente,
carros, bem como a praia cheia de banhistas e a beleza da praia encanta,
principalmente na maré baixa, com uma visão exuberante. Ficamos em frente ao
mar, com o barulho das ondas e o vento que não parava de balançar a rede, um
convite par um bom descanso e um promissor início de ano. Um passeio pela praia com a maré baixa e com
menos gente, sem nenhuma agonia, pois só voltaríamos no dia seguinte.
Entretanto, nem tudo é um mar de rosa, uma vez que as barracas e casas enfeiam o
local, invadindo a praia, tomando conta da beleza natural. O lixo deixado na
praia pelos banhistas que dela usufruem como sacos plásticos, garrafas pet,
copos descartáveis, coco seco jogado na praia e os usados recentes, fezes de
cachorro, além de pedaços de madeira e muita palha seca, demonstrando que a
prefeitura não faz a limpeza. Não posso culpar só a Prefeitura pelo descaso, os
visitantes, que usam a praia fazem de mau uso, deixando tudo na praia, sem
coletarem o lixo para depositar em alguma lixeira, que deveria ser colocada
pela Prefeitura, o que não existe. No outro dia ao show, no que eles chamam de
praça, e lá por volta das 06hs da tarde do dia seguinte, o lixo era encontrado
em toda parte. Outro grande problema são
os sons automotivos, com mais de 10 carros e um som de péssima qualidade no
maior volume, sem entender o que se ouvia, acabando com o passeio noturno pela
vila. Para finalizar tenho a dizer que o passeio, a estadia na praia foi
maravilhosa, com gente formidável, agradecendo a Deus pelo que ele nos
proporcionou, esperando voltar outros dias naquela Vila. Fica a sugestão
imediata, que seja feita a retirada das barracas e casas da beira da praia,
pois tiram a beleza do lugar e destoando com a natureza, sem ter pena de
ninguém uma vez que os que se dizem proprietários sabem do mal que cometeram e
da ilegalidade das construções, sem indenizar ninguém, pois as construções são
ilegais. Outra medida é fazer um grande estacionamento na entrada da Vila, sem
direito que os veículos circulem por lá,
colocando charretes ou conduções para o transporte de passageiros pela Vila, não
prejudicando o meio ambiente, deixando ela a mercê dos turistas para andar a
pé, na tranquilidade, com ruas tomadas
pela areia. Ora, quando nos deslocamos a Jericoacoara, no Ceará, fazemos isso,
bem como em Cotijuba e Algodoal, aqui no Estado, com certeza devemos fazer isso
em Ajuruteua, deixando a praia e vias para os que dela vão usufruir. A internet
e água de qualidade fizeram falta.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Assinar:
Comentários (Atom)