sexta-feira, 1 de maio de 2015

CHEGO AOS SESSENTA ANOS



CHEGUEI AOS SESSENTA ANOS

A alegria me contagia não como criança e adolescente, mas porque chego a MELHOR IDADE. Neste momento vem na memória um filme de minha vida que começa com a infância junto com meus irmãos, pais, avós, primos, tios e vizinhos, convivendo em uma área restrita, principalmente com os irmãos onde as emoções foram tantas que mencionar uma seria como um copo de água no oceano. Na infância o que prevalece para o resto de nossas vidas é a educação que aprendemos de nossos pais, pois, como disse anteriormente começamos a vida dentro de uma área limitada e são os pais, irmãos, tios que nos ensinam o caminho para uma boa educação.

Ultrapassada aquela fase chegamos a adolescência é onde ocorre o maior perigo para quem quer vencer na vida, deixamos a área restrita e vamos ao encontro de outro mundo, novas amizades, novas descobertas perigosas ou não e é quando fazemos nossas escolhas do que o mundo nos oferece. Não vou mencionar aqui quais são as ofertas que o mundo nos oferece, boas e ruins, pois está a vista de todos e cabe a cada um fazer a sua escolha, felizmente tive a sorte de conviver com muita gente de confiança, verdadeiros irmãos e mais uma vez deixo de citar nomes, pois posso esquecer de um amigo naquela época que ajudou a fazer a minha vida chegar aqui.

Depois de tudo que vivemos chega a fase adulta, um caminho que já não dependemos de amigos, pais e sim cabe a cada um a fazer as escolhas, vivendo não só para nós e sim da família que construímos, mulher, filhos, cunhados, sogra, sogro, sobrinhos por afinidade. É uma nova vida. Nesse momento aparece uma pessoa muito importante, uma vez que sem ela a vida não seria a mesma. Já não dependia das escolhas que tomaria de pais, irmãos e amigos, tudo é decidido dentro de casa, desde a compra do pão, até a reforma da casa ou de uma viagem. Foi através dessa pessoa que as portas se abriram para uma nova família, até mudei de nome, enquanto na casa de meus pais os irmãos, vizinhos e raros amigos de infância e adolescência me chamam de “zamba ou zambeta”, neste novo lar passei a ser chamado de BOB, por isso, agradeço a você MARIA DAS DORES DA COSTA ARAÚJO, conhecida como DORA, pelo rumo que a minha vida tomou quando adulto, e mais uma vez deixo de mencionar detalhes de nossa vida como lembrança dessa fase, pois foram tantas que nós sabemos que foram importantes para criarmos os frutos de nosso amor,   são os nossos filhos ANDRÉ E VITOR, que é para eles que vivemos, pensando que são crianças e que sempre precisam de nossa participação na vida deles e deles nada tenho a dizer pela vida que levam e aprenderam.

Hoje chego a melhor idade e pelo que vivi e na esperança de ir além, meu sonho é viver cada dia como fosse cem anos até o resto de minha vida, sempre com os pés no chão, sem arrogância, sem desespero e jamais querendo fazer tudo como se não existisse o amanhã, assim, que venha a MELHOR IDADE, aproveitando o que ela vem oferecer.

Por fim agradecer a todos que fizeram que eu chegasse aqui e a Ele principalmente, pois com a intercessão de Nosso Senhor Jesus Cristo e a presença sempre de Deus na minha vida, pois é ele que me dá o enorme prazer de estar aqui e a esperança de ir sempre além, transcendendo os meus limites.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ONDE ESTÁS ICOARACI?



ONDE ESTÁS ICOARACI?

Ó Icoaraci onde estás?
Levaram o “Balneário Bar”, “Bar Elite” e o Bagé:
Sumiu a estrada de ferro, assim como o matadouro;
Não se fala das olarias no Cruzeiro e os batelões no vai e vem:
Acabaram as festas de São João no Constâncio, Boteco Santo Antônio;
E o Argemiro, Veteranos, Santa Rosa para onde foram?
Desapareceram os campos de futebol(Maguari, Santa Rosa, Tijuca);
E ali onde é o conjunto “Lopo de Castro”, foi primeiro a sumir;
Saudades do coreto da praça São Sebastião, escafedeu;
Colégio Agrícola, que levaram para Castanhal e não voltou;
E os passeios para os Igarapés na quinta linha(Tenoné);
Pau do Urubu, Volta da Tripa esqueceram de falar;
A prainha, que deixou de existir:
A corrida de bicicleta promovida pelo Mestre Salu para onde foi?
Tudo mudou e fez desaparecer pra sempre;
Mas, recordar é viver aquilo que ainda está memória.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

FELIZ 2015



No primeiro dia do ano de 2015, as primeiras horas, a Dora Costa, Maelem Monteiro e eu fomos até Bragança/Ajuruteua passar os dois primeiros dias do ano por lá, e na Vila de Ajuruteua já estavam a Valéria Barata, o Rafael, seus dois filhos, sua mãe Ângela e um casal de amigos de Valéria que moram em Viseu(PA). A viagem de ida e volta foi pela Rota Turística, como é chamada, saindo de Castanhal até Bragança/Ajuruteua(PA), passando por São Francisco do Pará, Jambuaçu, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema, Bragança e Ajuruteua. A viagem por aquela rota foi feita pela bela paisagem (igarapés, antiga estrada de ferro, sem trânsito de veículos pesados), mas o problema são as lombadas, conferi 98 no trecho entre Castanhal/Capanema, que é de aproximadamente 100km, aumentando o tempo de viagem, entretanto, muito bom para dirigir e quem não tem pressa de chegar. Chegamos à Vila de Ajuruteua, no dia 01.01.2015, estava lotada de gente, carros, bem como a praia cheia de banhistas e a beleza da praia encanta, principalmente na maré baixa, com uma visão exuberante. Ficamos em frente ao mar, com o barulho das ondas e o vento que não parava de balançar a rede, um convite par um bom descanso e um promissor início de ano.  Um passeio pela praia com a maré baixa e com menos gente, sem nenhuma agonia, pois só voltaríamos no dia seguinte. Entretanto, nem tudo é um mar de rosa, uma vez que as barracas e casas enfeiam o local, invadindo a praia, tomando conta da beleza natural. O lixo deixado na praia pelos banhistas que dela usufruem como sacos plásticos, garrafas pet, copos descartáveis, coco seco jogado na praia e os usados recentes, fezes de cachorro, além de pedaços de madeira e muita palha seca, demonstrando que a prefeitura não faz a limpeza. Não posso culpar só a Prefeitura pelo descaso, os visitantes, que usam a praia fazem de mau uso, deixando tudo na praia, sem coletarem o lixo para depositar em alguma lixeira, que deveria ser colocada pela Prefeitura, o que não existe. No outro dia ao show, no que eles chamam de praça, e lá por volta das 06hs da tarde do dia seguinte, o lixo era encontrado em toda parte.  Outro grande problema são os sons automotivos, com mais de 10 carros e um som de péssima qualidade no maior volume, sem entender o que se ouvia, acabando com o passeio noturno pela vila. Para finalizar tenho a dizer que o passeio, a estadia na praia foi maravilhosa, com gente formidável, agradecendo a Deus pelo que ele nos proporcionou, esperando voltar outros dias naquela Vila. Fica a sugestão imediata, que seja feita a retirada das barracas e casas da beira da praia, pois tiram a beleza do lugar e destoando com a natureza, sem ter pena de ninguém uma vez que os que se dizem proprietários sabem do mal que cometeram e da ilegalidade das construções, sem indenizar ninguém, pois as construções são ilegais. Outra medida é fazer um grande estacionamento na entrada da Vila, sem direito que os  veículos circulem por lá, colocando charretes ou conduções para o transporte de passageiros pela Vila, não prejudicando o meio ambiente, deixando ela a mercê dos turistas para andar a pé, na tranquilidade, com ruas  tomadas pela areia. Ora, quando nos deslocamos a Jericoacoara, no Ceará, fazemos isso, bem como em Cotijuba e Algodoal, aqui no Estado, com certeza devemos fazer isso em Ajuruteua, deixando a praia e vias para os que dela vão usufruir. A internet e água de qualidade fizeram falta.