Hoje é dia dos pais. Perdi meu pai em abril de 2004, mas hoje não tenho ele como lembrança e sim uma presença constante, pois tudo que ele fez quando precisei faz dele uma presença viva, as lembranças, das coisas boas são tantas, que fica difícil enumerar uma sequer, basta o que guardo na memória. As lembraças dos presentes no dia de natal, das inúmeras viagens(Salinas, Marudá, Benfica, Outeiro, etc...) a passeio com toda família quando eramos criança, da presença no comércio que ele tinha, onde hoje é o depósito do Raimundo, onde todos os dias tinhamos de estar lá de segunda a segunda, do apoio para estudar e conseguir me formar em advogado, da rigidez quando necessário e depois, já casado, compartilhar dos meus afazeres com ele, da viagem para Bragança eu, ele, a Dora e a mamãe, quando visitamos a prima Rosemeire em Capanema, da viagem para Salvador com ele, a mamãe, a Dora, o André e o Vitor. A visita que ele fez quando morava em Marabá. A visita que fiz a ele em Carolina(MA), junto com a Dora e a Mamãe, ainda não era casado. Enfim diversas foram a presença dele na minha vida, sendo tantas que fica difícil esquecê-lo, ou melhor, não lembrar do que ele foi e é, pois ainda continua bem presente na minha vida. Por fim, quando tinha festa em casa ele pedia que eu cantasse uma música e é suficiente aqui para homenagea-lo.
Quando Eu Me Chamar Saudade
Composição: Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais